TIM começa migração dos clientes da Oi em junho, com pré-pago e controle

A TIM anunciou nesta segunda-FEIRA, 25/4, que começa a migração dos clientes da Oi a partir de junho. A empresa, que vai desembolsar R$ 6,98 bilhões para ficar com aproximadamente 40% da Oi Móvel – já pagou R$ 6,3 bi – terá direito a ficar com cerca de 16,4 milhões de clientes.

A migração vai começar com os clientes de planos controle e pré-pagos da Oi – coisa de 7 milhões de chips. Já a transferência dos planos pós-pagos está prevista para ser iniciada um pouco depois, em agosto. Como informou a empresa em apresentação sobre o fechamento do negócio, haverá janelas semanais e mensais de migração.

“Na primeira fase, vamos migrar a rede e portanto beneficiar os clientes da Oi e da Tim, porque ambos serão servidos por mais espectro. Desde o início, os clientes vão notar uma melhoria, com a cobertura 4G passando de 60% para 97%”, afirmou o presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli.

“Na segunda fase, a migração de clientes, vamos analisar os planos da Oi e definir planos de aterrisagem na TIM. Basicamente vamos criar para os clientes da Oi, ao longo de 12 meses, planos similares, não necessariamente idênticos, mas com condições iguais ou melhores que as que eles têm hoje”, completou.

Segundo o diretor de inovação tecnológica da TIM, Leonardo Capdeville, a primeira fase, de migração da rede, começa já e leva três meses. “Isso significa que os clientes da Oi vão ser ancorados na rede da TIM e essa nova rede já terá o espectro que vem da Oi. Portanto, haverá benefícios para os nossos clientes, que terão uma rede com mais espectro, e para os clientes da Oi, que terão não só mais espectro como a maior cobertura da TIM”, disse.

Em seguida, vem a migração dos clientes. “Vamos começar em junho, com planos pré-pago e controle, e depois disso, por volta de agosto, vamos começar com os pós-pagos. Teremos janelas de migração diferentes. E esperamos concluir todas as migrações nos 12 meses contados a partir deste mês de abril”, afirmou Capdeville. A migração vai acelerar em 2023, indica a empresa.

“Vamos começar com um pequeno número de clientes para testar os sistemas, cerca de 50 mil clientes, e esse número vai aumentando. Também temos que lembrar que no Brasil temos a ABR Telecom, responsável por todos os pedidos de portabilidade. Portanto além da relação entre Oi e TIM, temos impactos externos à migração”, completou o CTIO da TIM.

Sinergias

A TIM calcula que a compra da maior fatia da Oi Móvel, além do ganho de mercado (de 20% para 27%), trará “sinergias” positivas entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões – considerando os R$ 7 bilhões pagos pela rival, um “lucro” de pelo menos R$ 9 bilhões com o negócio. “É um grande marco para TIM”, afirmou Griselli.

A assimilação dos clientes, no entanto, vai exigir algum esforço – especialmente na conquista para planos de maior valor. Como reconheceu o próprio presidente da TIM, será preciso persuasão para incrementar o retorno por cliente, visto a distância atual. “O Arpu da Oi é de R$ 15, comparado com R$ 26 do nosso. Não conhecemos ainda a qualidade da base de clientes, vamos ver as diferenças. E cada empresa tem sua própria política com relação à ‘limpeza’ da base dos pré-pagos. Haverá alguma limpeza, mas o tamanho ainda não é claro”, disse Griselli.

Fonte: Convergência Digital

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