De José Roberto Ulisses de Azevedo
A internet surge na década de 60, desenvolvida com objetivo de auxiliar a Guerra Fria, em uma disputa de poderes pela comunicação, desencadeada por dois países, os Estados Unidos, contra a então União Soviética.
No entanto a história da internet no Brasil demorou um pouco mais para abrir seu caminho e espaços no meio tecnológico. No Brasil a internet surgiu a partir da década de 90 e foi disponibilizada apenas para pesquisas, para algumas universidades, as mesmas poderiam utilizar para fins apenas de pesquisas. A internet só começou a ser comercializada alguns anos mais tarde, em meados de 1994 ela começou a ser vendida pela empresa de telecomunicação Embratel. Em 1995 o Ministério das Telecomunicações em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, começaram atividades para disponibilizar acesso à internet para a população brasileira.
Foi a partir deste momento que a internet no Brasil começou a ser utilizada também para a educação, como por exemplo, oferta de cursos virtuais, web conferências sobre temáticas educativas, seminários online, como outros que foram surgindo, como é o exemplo da educação a distância. Com incentivo do governo várias instituições desenvolveram cursos de formação continuada, cursos de longa duração e até mesmo curso de ensino superior surgiram com o benefício da utilização da internet.
Desde então o número de provedores que oferecem o serviço e número de usuários que utilizam este recurso aumentaram e aumentam a cada ano, foi realizada uma reunião na Universidade de São Paulo, na qual estavam presentes representantes do governo e da Embratel, com o objetivo de criar uma rede que visava interligar a comunidade acadêmica e científica do Brasil com outros países com a finalidade de trocar informações.
Segundo pesquisa recente realizada pelo IBGE, 70,5% dos lares brasileiros passaram a contar com acesso à internet em 2017, isso significa 49,2 milhões de domicílios conectados no ano passado. Esse número representa um crescimento significativo em relação aos 44 milhões (63,6%) registrados em 2016, ainda mais se incluirmos na conta que até 2013 menos da metade das residências tinha algum tipo de acesso à internet no país.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO e IBGE