É irreversível o uso da Internet das Coisas pelos bancos, segundo o diretor de IoT e M2M da Embratel, Eduardo Polidoro. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o CIAB Febraban 2019, que aconteceu de 11 a 13 de junho, em São Paulo, o executivo sustentou que IoT tem muito a agregar aos negócios da vertical financeira.
Como exemplo, ele citou o agronegócio, dependente de financiamentos agrícolas e para o qual há soluções que reduzem os riscos de recebíveis por meio do uso da tecnologia. “Aplicações para o agronegócio são algumas das soluções que estamos divulgando, mas há várias outras aplicações, como score de risco e sistemas antifraudes. O IoT pode ajudar muito o setor financeiro, de forma geral, a ganhar produtividade”, resumiu Polidoro.
A Embratel, acrescentou ainda o executivo, prepara a sua rede para a oferta massiva de aplicações de IoT. Polidoro ressaltou que a empresa dispõe de múltiplas tecnologias de conectividade IoT como NB-IoT e LTE-M Cat M1, ambas totalmente dedicadas à IoT e que não concorrem em consumo com a rede massiva de telefonia.
“Estamos muito bem preparados tanto na área de conectividade quanto de data analytics, datacenter e hosting em cloud”, afirmou. Quanto a uma eventual dificuldade apontada pelos bancos na relação com as operadoras de telecomunicações, Polidoro disse que a Embratel construiu suas soluções baseadas em APIs abertas que podem ser consumidas pelos bancos ou qualquer outro agente do setor financeiro.
Fonte: Convergência Digital